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O título deste post resume o que foi declarado, pelo presidente do Governo Regional, ontem na Grande Entrevista na RTP, com Judite Sousa.
Afirmou-se surpreendido, pela positiva, com a forma como o Primeiro-Ministro está a colaborar com a Madeira, decorrente da catástrofe do dia 20, declarando categoricamente que o machado de guerra está enterrado. Porque não é hora para questões acessórias da política. «Este País pode enterrar uma série de machados que não tem importância nenhuma e em que andamos a gastar uma série de energias.»
De outra forma não poderia ser nas actuais circunstâncias trágicas e deve-se tirar o chapéu ao presidente do Governo Regional por, quando é preciso, sanar diferendos acessórios, mudar de direcção (mesmo que implique um golpe de rins) tendo em vista o essencial: o interesse da Madeira e dos seus concidadãos.
Bem como salientar o elevado sentido de Estado e a solidariedade manifestada por José Sócrates, com actos e no imediato, aos madeirenses.
Neste caso do conveniente entendimento com Sócrates, o ditado popular poderá brevemente ter um sentido inverso: em vez de "depois da tempestade vem a bonança": poderá ser: depois da bonança vem a tempestade. Não será conveniente para AJ, que muitos madeirenses passem a apreciar Sócrates e a concluirem que o "inimigo" da Madeira era mais uma invenção. Depois uma guerra é fácil de inventar e pode começar a qualquer momento
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