Vai alguns anos que não ouvia Pantera, uma banda do coração. Lembro-muito bem do momento em que coloquei o CD deste Vulgar Display of Power e pensar que este rock pesado era outra história. Cansado do som "fininho" do heavy metal (vocalização limpa, domínio das guitarras e seus solos) a densidade dos graves, o groove, o power, a vocalização mais berrada/hardcore de Phil Anselmo (que levou a banda a outros territórios) e o estilo de Diamond Darrell na guitarra conquistaram-me de imediato. Aquela sucessão, de rajada, dos quatro temas iniciais, "Mouth of War", "New Level", "Walk" e "Fucking Hostile", é arrebatadora.
«Pantera's thick-sounding, post-hardcore power metal and outraged, testosterone-drenched intensity would help pave the way for alternative metal acts like Korn and Tool», lê-se no http://www.allmusic.com/.
A oferta de uma miniatura em madeira de uma das guitarras de Diamond Darrell (época do álbum Far Beyond Driven - 1994) levou-me a revisitar Pantera. A partir deste Vulgar Display of Power (o anterior Cowboys From Hell é demasiado heavy metal para o meu gosto actual).
Refira-se que o guitarrista foi morto por um fã tresloucado (baleou diversas pessoas) durante um concerto em 2004, altura em que os Pantera já não estavam no activo. Mais um daqueles episódios de alguém que pega numa arma de fogo e atira sobre quem está à volta...
Já vou no Far Beyond Driven (os primeiros quatros temas são de cortar o fôlego: "Strength Beyond Strength", "Becoming", "5 Minutes Alone" e "I'm Broken"). Seguir-se-ão The Great Southern Trendkill e o derradeiro Reinventing the Steel. Amanhã.
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