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Michael Hacker: Capitalismo (ou Estado Selvagem) |
Parece que, à medida que Março se aproxima, com ministro das Finanças e Primeiro-Ministro já a admitir que vão ser precisas mais medidas de austeridade, os presentes sacrifícios dos portugueses de pouco estão a servir. Isto é, o Estado terá, em breve, de ser ainda mais Selvagem (assaltar mais os portugueses). Não deixa de ser ironia do destino que um partido de esquerda governe de forma tão selvagem como o (por eles) criticado Capitalismo Selvagem... O que será pior?
Mais vale tarde do que nunca, Nélio...
ResponderEliminarUm abraço.
Os políticos em Democracia não conseguem governar um país com responsabilidade. Só o fazem quando a realidade económica lhes cai em cima. Naturalmente que os cidadãos não querem políticos responsáveis e não os elegem se suspeitarem que terão que apertar o cinto. Os políticos como o povo querem encher ou dar a encher a pança sem se preocuparem com a conta...
ResponderEliminarJá perdi a ingenuidade. O folclore de esquerda já não me convence. Só se pode distribuir (Políticas sociais) aquilo que alguém produziu e só se produz se soubermos que o fruto do nosso trabalho não será distribuido de forma desproporcional pelos que vivem permanentemente das políticas sociais. Chamo a isto a "mão invisível" do egoísmo saudável. Sem esta "mão invisível" entramos numa espiral de nivelamento por baixo em que todos esperam ser beneficiários líquidos do Estado.
amsf
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Tem de haver um equilíbrio na conciliação entre Mercado e Estado. Veremos se nos próximos tempos alguém o conseguirá alcançar... Não é fácil. Sobretudo num País como o nosso, em que muitos se habituaram a servir-se do Estado e a gastar (e muitas vezes mal, sem ser reprodutivo) o que o Estado não tem. Um exemplo da parasitagem estatal são essas camadas sucessivas de boys (jobs for the family & friends) na administração e empresas públicas, um vício endémico. Resta saber se nós cá dentro conseguimos reformar o País e dar-lhe viabilidade ou se terá de ser uma entidade externa a impor as mudanças necessárias.
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