«And some people say that it's just rock 'n' roll. Oh but it gets you right down to your soul» NICK CAVE

segunda-feira, maio 16, 2011

História Rapidinha da Crise faz sucesso

Momento da entrada dos actores em cena na "História Rapidinha da Crise", que estará em cena entre 20 e 29 de Maio, na sala de congressos do CS Madeira. Vale a pena assistir
A História Rapidinha da Crise é uma «comédia bufa que tenta explicar, de um modo rápido e conciso, como é que chegámos ao estado em que estamos», diz-se sobre a comédia estreada no dia 12 de Maio, no Centro das Artes, com sessões esgotadas até Domingo passado.

Com um elenco composto por Nuno Morna, Pedro Ribeiro, Paulo Lopes, Pedro Afonseca, Rodolfo Sousa e Rui Rodrigues, o principal alvo deste novo trabalho é o sistema económico e financeiro, mas disparam para todos os lados e ai está a riqueza activista da peça, que denuncia uma série de realidades.

Entre elas, as críticas à esquerda política, irrealista e cristalizada no discurso, ou as subversões do Estado de Providência, que mimou muitos portugueses. Nem a Marina do Lugar de Baixo escapa... A rir se falam de realidades muito sérias e se incomodam e despertam consciências.

Claro que sabemos que falta regulação e moralidade na forma como funciona o criticado sistema financeiro, mas essa é mais uma razão para os políticos terem juízo quando endividam o País ao ponto de ficar dependente e nas mãos desse sistema que tanto criticamos. Metemo-nos na boca do lobo.

Enquanto não chega a revolução que alguns advogam para mudar esse sistema, aí está a Troika para assegurar que pagamos o que devemos. Se não conseguirmos pagar o que devemos, podemos ter a Troika ciclicamente por cá... Corremos o risco de uma tROIKA fOREVER...

No final a mensagem de que é hora de parar de "cagar nisso", atitude endémica, e tentar fazer alguma coisa. Primeiro, é preciso aderir à realidade, em lugar do deixa andar ou acreditar nas ilusões que nos vendem.

A História Rapidinha da Crise é ainda defnido como um «espectáculo catártico onde público e actores têm a oportunidade de deitar tudo, salvo seja, cá para fora.»

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