Momento da entrada dos actores em cena na "História Rapidinha da Crise", que estará em cena entre 20 e 29 de Maio, na sala de congressos do CS Madeira. Vale a pena assistir |
Com um elenco composto por Nuno Morna, Pedro Ribeiro, Paulo Lopes, Pedro Afonseca, Rodolfo Sousa e Rui Rodrigues, o principal alvo deste novo trabalho é o sistema económico e financeiro, mas disparam para todos os lados e ai está a riqueza activista da peça, que denuncia uma série de realidades.
Entre elas, as críticas à esquerda política, irrealista e cristalizada no discurso, ou as subversões do Estado de Providência, que mimou muitos portugueses. Nem a Marina do Lugar de Baixo escapa... A rir se falam de realidades muito sérias e se incomodam e despertam consciências.
Claro que sabemos que falta regulação e moralidade na forma como funciona o criticado sistema financeiro, mas essa é mais uma razão para os políticos terem juízo quando endividam o País ao ponto de ficar dependente e nas mãos desse sistema que tanto criticamos. Metemo-nos na boca do lobo.
Enquanto não chega a revolução que alguns advogam para mudar esse sistema, aí está a Troika para assegurar que pagamos o que devemos. Se não conseguirmos pagar o que devemos, podemos ter a Troika ciclicamente por cá... Corremos o risco de uma tROIKA fOREVER...
No final a mensagem de que é hora de parar de "cagar nisso", atitude endémica, e tentar fazer alguma coisa. Primeiro, é preciso aderir à realidade, em lugar do deixa andar ou acreditar nas ilusões que nos vendem.
A História Rapidinha da Crise é ainda defnido como um «espectáculo catártico onde público e actores têm a oportunidade de deitar tudo, salvo seja, cá para fora.»
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