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Em tempo de grave crise económica, os gastos numa campanha eleitoral não é detalhe secundário ou de somenos importância. Certo nível de gastos fere a sensibilidade pública. Como se pode, por exemplo, denunciar que há pessoas a passarem fome e depois gastar rios de dinheiro em propaganda eleitoral?
Por uma questão de transparência, apesar de parte significativa dos custos de propaganda eleitoral ser visível nas ruas e nos diversos meios de comunicação, os partidos políticos ou cidadãos independentes concorrentes ao acto eleitoral de 29 de setembro de 2013 deveriam tornar público esses gastos orçamentados.
Tal como é público o famoso jackpot na Assembleia Legislativa da Madeira. Os cidadãos têm direito a saber quanto recebem e quanto gastam os partidos políticos. Independentemente de decidirem depois serem indiferentes ou não a esses dados ou factos.
Sendo a atividade político-partidária uma componente importante da Democracia, também é importante a informação pública, isto é, os contribuintes não só terem conhecimento dos valores desse financiamento público para campanha eleitoral, neste caso, como também os próprios partidos / candidaturas informarem a opinião pública, previamente, sobre o valor que orçamentaram para determinada campanha eleitoral.
É um elemento que convém conhecer antes e durante a campanha eleitoral e não só (muito tempo) depois.
A propósito, no Diário de Notícias da Madeira de 13 de agosto, um candidato à Câmara do Funchal, Bruno Pereira, pronunciou-se a respeito dos custos da sua campanha eleitoral:
«destaca o facto de ter cumprido a promessa de ser “low-cost” e feita com ‘prata da casa’. “Sem alaridos, foi desenvolvido um conjunto de plataformas de comunicações, ficando muito abaixo dos plafonds que a lei prevê para a campanha”, assegura.» E mais não disse sobre valores concretos.
Informação posterior:
Candidatura CDS-PP Calheta com orçamento de 10 mil euros
«As pessoas não compreenderiam se gastássemos rios de dinheiro em campanhas [eleitorais]. Esta vai ser uma campanha de contenção de despesas, de poupança, onde vamos privelegiar o contacto com as pessoas, não vamos fazer festas-comício, não vamos trazer convidados, vamos ter uma atitude de responsabilidade.» Martinho Câmara, candidato à Câmara da Calheta (RTP-M 27.8.2013 - a resportagem deu ainda conta do orçamento da campanha desta candidatura: 10 mil euros)
Candidatura PSD Calheta com contenção de gastos
«Os tempos não estão para grandes gastos ao nível de comícios e jantares de campanha. Penso que esta não é a altura ideal para entrarmos por aí. Tem de ser uma campanha mais realista e de grande proximidade às pessoas.» Carlos Teles, candidato à Câmara da Calheta (RTP-M 27.8.2013)
Em tempo de grave crise económica, os gastos numa campanha eleitoral não é detalhe secundário ou de somenos importância. Certo nível de gastos fere a sensibilidade pública. Como se pode, por exemplo, denunciar que há pessoas a passarem fome e depois gastar rios de dinheiro em propaganda eleitoral?
Por uma questão de transparência, apesar de parte significativa dos custos de propaganda eleitoral ser visível nas ruas e nos diversos meios de comunicação, os partidos políticos ou cidadãos independentes concorrentes ao acto eleitoral de 29 de setembro de 2013 deveriam tornar público esses gastos orçamentados.
Tal como é público o famoso jackpot na Assembleia Legislativa da Madeira. Os cidadãos têm direito a saber quanto recebem e quanto gastam os partidos políticos. Independentemente de decidirem depois serem indiferentes ou não a esses dados ou factos.
Sendo a atividade político-partidária uma componente importante da Democracia, também é importante a informação pública, isto é, os contribuintes não só terem conhecimento dos valores desse financiamento público para campanha eleitoral, neste caso, como também os próprios partidos / candidaturas informarem a opinião pública, previamente, sobre o valor que orçamentaram para determinada campanha eleitoral.
É um elemento que convém conhecer antes e durante a campanha eleitoral e não só (muito tempo) depois.
A propósito, no Diário de Notícias da Madeira de 13 de agosto, um candidato à Câmara do Funchal, Bruno Pereira, pronunciou-se a respeito dos custos da sua campanha eleitoral:
«destaca o facto de ter cumprido a promessa de ser “low-cost” e feita com ‘prata da casa’. “Sem alaridos, foi desenvolvido um conjunto de plataformas de comunicações, ficando muito abaixo dos plafonds que a lei prevê para a campanha”, assegura.» E mais não disse sobre valores concretos.
Informação posterior:
Candidatura CDS-PP Calheta com orçamento de 10 mil euros
«As pessoas não compreenderiam se gastássemos rios de dinheiro em campanhas [eleitorais]. Esta vai ser uma campanha de contenção de despesas, de poupança, onde vamos privelegiar o contacto com as pessoas, não vamos fazer festas-comício, não vamos trazer convidados, vamos ter uma atitude de responsabilidade.» Martinho Câmara, candidato à Câmara da Calheta (RTP-M 27.8.2013 - a resportagem deu ainda conta do orçamento da campanha desta candidatura: 10 mil euros)
Candidatura PSD Calheta com contenção de gastos
«Os tempos não estão para grandes gastos ao nível de comícios e jantares de campanha. Penso que esta não é a altura ideal para entrarmos por aí. Tem de ser uma campanha mais realista e de grande proximidade às pessoas.» Carlos Teles, candidato à Câmara da Calheta (RTP-M 27.8.2013)
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