Jardim do Mar - Madeira (nelio sousa 2010) |
Sem estar ao corrente do caso em cujo contexto foram feitas estas declarações, a defesa da natureza endémica, autêntica e exótica da Madeira e Porto Santo é um requisito básico para o nosso futuro, das actuais e futuras gerações.
Investimento e desenvolvimento (sofisticação e comodidades para a população local) em equilíbrio com o acautelar do futuro da nossa economia (turismo) por via do património natural, que é impressivo e exuberante para quem nos visita. Desenvolver sem matar a galinha dos ovos de ouro (sem artificializar demasiado), por alguma tentação de ganância ou desvalorização da importância estratégica desse património natural.
O segredo e a arte está em conciliar as duas vertentes referidas.
Depois de muita atenção à sofisticação (muita dela absolutamente necessária, mas com algumas intervenções exageradas e desastrosas, nomeadamente na costa marítima) para a evolução das condições de vida básicas no arquipélago, é hora de defender a natureza autêntica da Região, a nossa riqueza fundamental, além das pessoas, claro, com melhor critério e melhor ponderação face aos últimos 20 anos.
Há que ter consciência ainda que a causa ambiental vale por si mesma e não é passível de ser misturada de algum modo com a luta político-partidária. A independência de causas e movimentos ambientais é fundamental. Isto para obter o necessário apoio dos cidadãos e ganhar a força (credibilidade) necessária na defesa do património que é colectivo.
A propósito:
Turismo activo, de natureza e aventura na Madeira
(atente-se aos elogios à natureza autêntica da Madeira, que impressiona e encanta qualquer turista, não só o turista activo e de aventura)
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