photo: nelio de sousa 2017 |
O revivalismo nos formatos físicos também acontece por via da cassete, além do vinil: Cassette tape album sales grew 74% in 2016. A cassete foi o formato em que comprei e ouvi a primeira música. O walkman foi a minha primeira aparelhagem. Para nem falar das muitas compilações caseiras feitas em cassete.
Na era digital, percebe-se que a presença física e o contacto com o objecto são importantes e explicam, em boa parte, tal revivalismo. E o CD continua a vender bem. Os objectos de estimação são um conforto emocional para as pessoas. E ainda mais quando contêm Arte.
À cassete, seguiu-se o meu consumo de música em vinil e depois em CD. E apenas em CD desde há dois anos, por uma questão de custo e por ser mais prático. Quando muitos se (re)viravam para o vinil, rendi-me, finalmente, ao CD, até para não "sofrer" por comparação com o som do vinil. Com um som da aparelhagem para o "quente", analógico, com bons graves, e médios/agudos suaves, o CD soa muito bem.
Apesar do download ilegal ter-se generalizado, continuo a comprar música, uma forma de retribuir aos artistas aquilo que me dão e de terem capital para gravarem novos discos.
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