A recente dialéctica presidente do Governo - Diário de Notícias da Madeira expõe aquilo que se há muito se sabe: dia sem Diário não é dia de "verdadeira" (principal) "oposição" na Madeira.O Dr. Alberto João Jardim tem razão quando diz que o Diário de Notícias da Madeira é a "oposição". A principal, a que mais conta e faz maior mossa. Daí se explica as diatribes e ataques contra o Diário, para não "passar das marcas". De quando em vez é declarada uma "guerra", como agora aconteceu, a propósito da leitura jornalística feita pelo Diário a respeito dos alegados colaboracionistas internos, no partido que sustenta o Governo Regional. O Diário respondeu que o Estado de direito estava posto em causa, cumprindo o dever deontológico de lutar contra as "tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar", bem como "divulgar as ofensas a esses direitos."
Expliquemo-nos. Pode ser duro admitir mas o Diário - órgão de informação de capitais privados, o jornal mais lido e prestigiado na ilha -, no normal cumprimento da sua missão e direito de informar, acautelando o interesse público acima de tudo, faz mais "oposição" que os partidos da oposição, faz mais "sindicalismo" que os sindicatos, faz mais "defesa ambiental" que as associações do ambiente e por aí adiante.
Isto independentemente das falhas que se possam apontar e de concordar-se ou não com a linha editorial e as opções informativas do Diário de Notícias da Madeira, em cada conjuntura. Releve-se o essencial: o peso e influência do normal acto de informar, dar notícias e de exprimir-se em liberdade é enorme. Ao ponto de conferir ao Diário a dimensão de principal "oposição". Ao ponto do exemplar do Diário ter sido retirado das instituições públicas, por decisão governamental.
Esta realidade permite tirar umas quantas conclusões sobre a nossa sociedade, que não consegue acompanhar o Diário...
Não é verdade.
ResponderEliminarO que de facto existe é que a comunicação social madeirense está quase toda controlada pelo PSD-M, a RTP-M e RDP, o JM, o NM, as várias rádios.
Ora, o único órgão de informação privado que não pertence directamente aos PSD-M é o Diário.
Mas isso não quer dizer que o DN seja objectivo e independente.
Antes pelo contrário, o DN é controlado pelo PSD-M, atravês do Dr. Câmara e com a ajuda de Luís Calisto.
O que acontece é que o DN é o único órgão onde a oposição ainda vai aparecendo, mas sempre de forma inócua e sem fazer mossa, mas na altura das leições desaparece. Isto para garantir que o PSD-M nmantenha o poder e tudo fique na mesma.
Ou seja, o DN no essencial contribui para a manutenção do poder do PSD-M.
Podia-lhe dar milhares de exemplos, mas a capa do DN de hoje é paradimática. O Sbtituço diz que o objectivo da oposição é impedir que o PSD não tenha maioria absoluta em 2008.
Ora, se ler o texto, só a BE diz isso, contudo o Calisto manipula as informações de forma a passar a mensagem que o PS já admite que não tem hpótese. E isto é todos os dias.