O perigo espreita na curva/cruzamento junto à entrada Este do túnel para o Paul do Mar, para quem pretende mudar de direcção para a esquerda e aceder ao Jardim do Mar (imagem 1), no sentido descendente: Estreito da Calheta- Paul do Mar.
1. Perigo pelo facto de mudar de direcção na entrada de um túnel: a visibilidade dos condutores que saem do túnel ou daqueles que mudam de direcção no sentido do Jardim do Mar não é a melhor.
2. Perigo porque o condutor que muda de direcção no sentido do Jardim do Mar, para a esquerda (Imagem 1), tem de fazer uma paragem e verificar se vem algum carro no sentido contrário (da penumbra do túnel) em cima de uma curva fechada. Estar parado em cima de uma curva (imagem 1: zona da seta amarela) pode apanhar desprevenido um carro que circule atrás, no sentido do Paul do Mar.
3. Perigo porque todo o contexto é confuso para quem desconhece a zona, nomeadamente turistas. Na passada segunda-feira um casal de turistas teve um violento acidente (embate frontal com um autocarro de transporte público) ao ter mudado de direcção antes da curva (imagem 2 e 1: zona da seta azul clara). E isso acontece imensas vezes, segundo testemunham os habitantes da zona. A razão parece ser simples: é inesperado e pouco lógico mudar de direcção em cima de uma curva. Apesar dos traços contínuo e descontínuo estarem correctamente marcados na estrada, alguns condutores baralham-se e caem na "armadilha". Hesitam e resolvem mudar de direcção no início da curva.
Segundo se fala na zona, citando alguém que terá, alegadamente, visto o projecto do túnel para o Paul do Mar, estaria prevista uma rotunda na entrada do túnel. O que era mais adequado e seguro, pelas razões apontadas. Se assim estava, alegadamente, previsto por que não foi feito? Há quem avance que se tratou de acelerar obras em vésperas de eleições, não tendo havido tempo para construir a rotunda. Se assim foi, por que motivo não foi a rotunda realizada num momento posterior?
Outros acidentes têm acontecido na zona, à saída do túnel, sentido Paul do Mar-Estreito da Calheta, já que a inexistência de uma rotunda convida à velocidade, que trai alguns condutores na curva apertada.
Diria mais...normalmente as obras públicas acabam por ter "obras de arte" não previstas inicialmente pelo que sofrem acréscimos que normalmente ultrapassam os 20%...será que os "nossos" representantes pediram o devido desconto pela rotunda não concretizada? Refiro-me a um desconto a favor dos cofres públicos e não a favor dos próprios!
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