As palavras de José Gil (Visão, 9.11.2006 - clicar na imagem para ler) dispensam que acrescente muito mais. Quem se importa com os professores? Pelos vistos poucos, seguindo o exemplo de desprezo e hostilização dos professores por parte do Ministério da Educação. O país, a sociedade, os pais, os alunos vão pagar caro o que as autoridades educativas querem dar ao desbarato (precarizar) quanto à profissionalidade docente.Ver ainda: Professores de luto e em luta 23: absurdo pensar que os poderiam «esmagar»
"O país, a sociedade, os pais, os alunos vão pagar caro"
ResponderEliminarSinceramente, para o cidadão comum que acha (erradamente ou correctamente)que o sistema de ensino está de tal forma que qualquer medida só o pode melhorar as ameaças dos sindicatos não têem qualquer valor. O cidadão comum não percebe a luta dos professores e não vê de que forma o ensino pode degradar-se ainda mais!
Pessoalmente, não conhecendo o sector e portanto não devendo estar a opinar,diria que o cidadão comum só é sensível aos casos dos professores que têem que andar de casa às costas. Os professores madeirenses (não os continentais na Madeira)pela exeguidade da ilha não estão em condições de usar este argumento com grande sucesso.
Os professores, a nível de percepção da opinião pública, têem o problema de que esperam deles não só ministração de ensino mas também de educação.
O conflito de gerações que é permanente em todas as épocas faz com que os adultos percepcionem os jovens como "mal educados" o que não é mesmo que insucesso escolar!
Não pode degradar-se ainda mais? É só esperar para ver, caso as medidas de precarização das condições de trabalho dos professores avancem como estão anunciadas. Alguém acredita que se melhora a qualidade do ensino precarizando e desqualificando os seus profissionais? É uma fachada para justificar cortes orçamentais puros e duros, numa lógica neoliberal (isso já aconteceu noutros países há décadas... está documentado e estudado).
ResponderEliminarReforma é igual a corte salarial...
Quem trabalha mais e melhor ganhando menos e com piores condições laborais?
Mas, quem mais sofre as consequências nem consciência tem delas. Os outros (entre eles os políticos) vão colocar os filhos em escolas privadas ou nas escolas públicas de elite...
É como a actual precarização do trabalho nos CTT. O facto é que há muita gente a queixar-se da má distribuição do correio...