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Conheço Vasco Granja, como milhões de portugueses, dos saudosos programas de cinema de animação na RTP. Fez mais de mil programas durante 14 anos (1974-1988). É uma referência da meninice, adolescência e juventude de muita gente. Aquela figura sorridente e simpática, cujo interesse e entusiasmo pela animação se sentia a cada momento, a par do desenho animado mais comercial dos EUA introduzia outro tipo de animação mais vanguardista e experimental dos países de Leste ou do Canadá. Muito pedagógico. Sabia como cativar e despertar o interesse no espectador.
Mas a actividade cultural de Vasco Granja foi muito profícua e além do mediático programa na RTP. É o que se constata neste livro Vasco Granja, uma vida... 1000 imagens, porque o seu percurso se cruza com a história-evolução-divulgação do cinema animado e da banda desenhada em Portugal, desde os anos 50, de que foi grande animador e impulsionador. Além do mais, o livro tem muitas páginas de banda desenhada de algum modo relacionadas com Vasco Granja.
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