O banco de repouso comunitário, no centro do Jardim do Mar, junto à igreja, sofreu um acto de vandalismo, que tem dado muito que falar.
Pela calada do dia ou da noite, alguém resolveu untar o banco de ripas verdes com massa consistente, utilizada para olear maquinaria, produto de difícil remoção. Diz-se que foi mão masculina, com o objectivo de amainar a bilhardice na zona.
Uns reagiram com indignação e outros sorriram, condescendentes, com o episódio do sebo anti-bilhardice.
O autor não deixou um letreiro "besuntado de fresco", precisamente para acertar no alvo. Espalharam-se jornais por cima, mas não garantiram o regresso da malta ao banco-falante.
O certo é que impediu, por um tempo suficientemente prolongado para ser doloroso, que alguém, na sombra da tarde, ali se sentasse a conversar, a mirar o movimento na praça – com o caríssimo sistema de repuxos de água que há muito não funciona – ou a observar o penhasco sobranceiro.
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