Ninguém estava à espera de ver Jardim e César em sintonia quanto a interesses comuns das duas autonomias. É uma aliança de conveniência, que serve ambos os lados. É óbvio que as autonomias têm de estar alinhadas, no essencial, para terem maior poder reivindicativo.
Segundo o líder açoreano, o «Governo da República não está a cumprir» com as transferências do Estado, que foram estabelecidas na Lei de Finanças das Regiões Autónomas (LFRA). Mais favorável para os Açores e menos favorável para a Madeira.
«Portanto, há aqui necessidade de nós, porventura, nos sentarmos proximamente com o Governo da República, procurando esclarecer algumas dessas matérias, e usando da firmeza necessária para que os Açores e a Madeira tenham o que julgam dever ter», afirmou Carlos César, citado pelo Jornal da Madeira.
César sabe que Jardim é um aliado que sabe reivindicar perante o poder central. São 30 anos de experiência a pôr a Madeira no mapa, contra a vontade de centralistas e alguns anti-autonomistas. Esse mérito, por mais que se critiquem certas opções políticas e modus operandi, ninguém tira ao líder madeirense.
O presidente do executivo açoreano nem se opõe ao objectivo da Madeira em rever a LFRA, proximamente. Desde que não prejudique os Açores.
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Olá
ResponderEliminarHá nisto tudo uma grande dose de hipocrisia que chateia, que mete algum nojo, sinceramente.
Tenho assistido a todo este folclore e sinto que, mais uma vez, estamos a ser tratados como burros, parece que afinal nada se passou que os ditos cujos sempre foram amigos e que afinal tudo não passou de um mal entendido. Será?
Não nos admiremos que daqui a dias esteja tudo como antigamente e afinal e "tudo o vento levou".
Isto já farta, até quando, é a pergunta que não me sai da cabeça.
A solução para isto é saber se o filipe sequeira ou o carlos pereira escrevem no garajau ou no blog do pnd.
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