Capa na versão promocional.
Capa na versão final comercializada.
Tales from the Thousand Lakes é a obra-prima dos finlandeses AMORPHIS. Não o ouvia, penso, há anos. Hoje, na "revisitação" (escapista: tenho passado por cima da actualidade político-social...) que estou a fazer à minha colecção de discos, dei de caras com o álbum e lá foi direitinho para o leitor.
Não soa nada datado, apesar dos 13 anos. Confirmei a memória que guardava de 1995, quando o escutei pela primeira vez e fiquei arrebatado pela mistura de géneros e elementos musicais, incluindo melodias folk e rock progressivo, que se fundiam no álbum com a vocalização cavernosa do death metal.
A evolução acentuou-se no disco seguinte, Elegy (1996), em que predomina desta vez a vocalização limpa, num disco mais rock orientated, perdendo-se aquele elemento mais underground e sombrio (característico e identitário) conferido pela vocalização gutural e ritmos do death.
O artwork dos discos acompanhou essa transformação musical. Repare-se nas cores mais underground (vermelho e cinzento) da versão do promocional de Tales from the Thousand Lakes e as cores mais suaves proporcionadas pelo azul e o prata da versão final.
Perdi depois o interesse pelos discos seguintes porque se dispersaram demasiado e se descarecterizaram, perdendo coerência. Em 2007, lançaram Silent Waters.
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