«And some people say that it's just rock 'n' roll. Oh but it gets you right down to your soul» NICK CAVE

sábado, agosto 16, 2008

Madeira underground na LOUD!

A cena roqueira/metaleira madeirense, a coberto do underground, foi alvo de um trabalho por parte da revista LOUD!, mais especificamente no número #89 de Junho do corrente ano.

Com a devida autorização, que se agradece, divulga-se aqui esse artigo na íntegra, bastando clicar nas imagens para ter acesso ao conteúdo. Há uma banda recente, Through Darkness, que já não terá ido a tempo de figurar no artigo da LOUD!.

Para além das bandas referidas e além underground, em jeito de enquadramento geral, podemos ainda lembrar nomes madeirenses do pop rock dos anos 60 como o Conjunto Académico João Paulo, um dos mais populares grupos musicais portugueses dessa década (ver aqui, aqui ou aqui), uma espécie de Beatles nacionais, que irá ser alvo de uma edição de um CD duplo que reúne um total de 42 canções gravadas no período compreendido entre os anos de 1964 e 1968, integrado na colecção Do Tempo do Vinil, (tenho apenas a compilação Hully Gully do Montanhês editada pela Valentim de Carvalho em 1996).

Dessa época destaque-se ainda os Demónios Negros (ver aqui, incluindo imagens da reunião nostálgica de 2007) e os mais extremos Mud Revolution (tenho uma cassete que me foi gentilmente oferecida por um dos membros).

Já nos anos 80 surgiram os Monges to Tibete, com o seu hard rock, os Anjos da Escuridão, Autos-de-Fé, Além-Mar ou Lincha Poliandra.

Depois, nos anos 90, vieram os Requiem Laus, Incógnita ou Drawned In Tears de que fala a LOUD!, mas há que mencionar outros nomes desta época, fora da cena do metal ou rock pesado: Almagesto, Loth Lorian, Cães Abstractos, Quarto Quadrante, Etc. e Pilares de Banger.

Depois surgiram outros nomes como Carol’s Broken Cables, Nude, Sidewalk, Caim, Extreme Atittude, Lotus, Sons de Quena, Imago, On Mute, Negative Rule, Beyond The Realm, Punk D'Amour, Siamese Cancer, Silverdrop ou Plastic-Chain - não recordo, para já, outros nomes, mas agradeço qualquer indicação para completar a lista -, não sendo poucos os projectos que apareceram e desapareceram em função dos poucos e momentâneos palcos (tutelados por entidades públicas) que se proporcionavam, por ocasião da Festa da Juventude ou do Super Rock/Ant3na Rock.

A insularidade coloca as suas limitações. As bandas, se querem conhecer sucesso e carreira, têm de abandonar a ilha. Caso contrário, tudo evolui de forma lenta ou cai na ruína. Nos anos 60, 70 e 80 a Madeira era culturalmente mais aberta e menos monolítica (pimba...) do que é hoje, por mais incrível que pareça.

Recorde-se:
Requiem Laus em Grândola
Through Darkness, banda madeirense de metal
Os porcos que bailam
Tarde mortífera
The Burns e Raiva!!! ao vivo
Madeira subterrânea
Afinal há Punk na Madeira
Outer Skin

2 comentários:

  1. Nos anos 80, na mesma altura dos Monges do tibete, surgiram os "Money me and You", composto por: Ricardo Gouveia (Bateria), Marco (Teclas/guitarra/voz), Marcio (Guitarra), Chico (Baixo/voz, onde apareceram no Natal dos Hospitais, com uma musicA intitulada por "On Ilusions", gravada no estudio do Rui Lima.

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