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«O economista [David Caldeira] considera "estranho" o facto de a Região figurar como "uma das zonas mais ricas em termos de riqueza gerada", quando, "por outro lado, há cada vez mais pessoas a receberam o Rendimento Social de Inserção" e no limiar da pobreza. "Acho que o valor de riqueza gerada não corresponde à realidade"». Pode ler-se no Diário de hoje.
Há ainda a questão dos pobres que, apesar de serem trabalhadores e auferirem um salário, não conseguem sair da situação de pobreza:
«Embora apoiando mais necessariamente pessoas no limiar da pobreza, a directora da Associação Protectora dos Pobres, Luísa Pessanha, disse ao DIÁRIO que há situações problemáticas de pessoas que têm trabalhos fixos e cujo vencimento - por ser demasiado perto do salário mínimo - não é suficiente para cobrir as despesas de um lar.»
Isto traduz a realidade da Região e do país. Os baixos salários (abunda o salário mínimo) lançam muitas pessoas na pobreza. Apesar de trabalharem. O que é indigno.
Outra notícia do Diário de hoje refere o seguinte sobre a realidade madeirense: «A percentagem de população em risco de pobreza (31%) é a maior entre todas as regiões no plano nacional.»
Há quem não tenha, pois, motivos para festejos e seja uma afronta determinados esbanjamentos.
Recorde-se sobre a realidade madeirense:
Dança dos números da pobreza
Impostos, PIB, pobreza e contrastes
Aumento acentuado do Rendimento Social
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