photo originO Conselho de Escolas, orgão consultivo criado pelo próprio Ministério da Educação, uma espécie de "voz do dono", para Maria de Lurdes Rodrigues ter uma linha directa com as escolas e evitar os representantes dos professores (sindicatos), decidiu ontem solicitar a suspensão do modelo de avaliação, de acordo com o Público:
O documento relativo a tal decisão será entregue hoje à ministra da Educação «apesar de a decisão não ter sido de todo unânime (30 votos a favor e 23 contra), promete agudizar o braço-de-ferro entre o Governo e os docentes.»
Ver leitura sobre esta decisão do CE: Ensaio de explicação para a posição do Conselho de Escolas.
Recorde-se:
Para os sindicatos, existe apenas um ponto de partida possível para desbloquear a actual situação: "Estamos dispostos a iniciar desde já a negociação de um modelo alternativo, mas o pressuposto para esta negociação é a suspensão do actual modelo. Não há espaço para soluções intermédias nem simplificações", anunciou ontem Mário Nogueira.
O ponto de partida dos sindicatos é precisamente aquele que é rejeitado pelo Governo. "Não há outro modelo, isto não é um pronto-a-vestir aonde se vai buscar um mais adequado. O que temos disponível para trabalhar é o modelo actual", repetiu ontem a ministra, citada pela Lusa, no final da reunião com o Conselho de Escolas.
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