É curisoso ver pessoas no ensino que se dizem bafejadas por esse mito chamado vocação abandonarem a profissão à mínima oportunidade...
Segundo o Expresso, «mais de 5.100 professores reformaram-se este ano, o que representa um aumento de 35% relativamente a 2007, de acordo com dados da Caixa Geral de Aposentações.»
Pois, quem pode está a sair face ao clima criado nas escolas portuguesas e à degradação desta actividade profissional, na sala de aula e fora dela. É curisoso ver pessoas no ensino que se dizem bafejadas por esse mito chamado vocação* abandonarem a profissão à mínima oportunidade, para uma outra actividade profissional ou para a reforma.
*Álvaro Siza Vieira, no Público (15.06.2007), disse: «Não acredito nessa coisa da vocação. Acredito em influências que canalizam para determinados interesses, mas não acredito que fulano nasceu para arquitecto, ou cicrano para médico. Interessou-se, estudou, houve uma convergência de razões que o levaram a fazer aquela opção. Ou às vezes até por acaso. Já contei não sei quantas vezes que eu não queria ir para arquitectura.»
Recorde-se:
Elementos sobre o estado da Escola Pública 16: debandada
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