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Os 130 presidentes de Conselho Executivo (PCE) de escolas do Norte e Centro do país decidiram «reforçar a posição do Conselho de Escolas, pedindo a suspensão do modelo de avaliação».
Numa reunião em que chegou a ser «ponderada» a demissão em bloco de todos os PCE presentes, estes acabaram por decidir deixar essa discussão «para outra altura», nomeadamente para o caso de a resposta ao seu manifesto [por parte do Ministério da Educação] não os deixar «mais tranquilos».
Será que o apego ao "tacho" ou a ideia de voltar a ensinar nas salas de aula deixará espaço para essa decisão, com coluna vertebral, da demissão em bloco? Naaahhh.
Diz O cantinho da Educação: «Ficámos [...] a saber que a preocupação fundamental destes 139 PCE, não é tanto o modelo em si, mas o trabalho acrescido que este Simplex 2 lhes acarreta, contrariamente ao que sucedia com o modelo original que fazia recair a maioria dos procedimentos da avaliação sobre os ombros dos coordenadores de departamento. Não fora isso e depreende-se que o Simplex 2 não ofereceria reparos de maior.
Ingénuos daqueles que ainda acreditam na solidariedade dos seus PCE. A maioria deles representa-se a si próprio e vive apenas preocupado em manter o lugar que ocupa. Não dão aulas há largos anos e no que depender deles nunca mais voltarão a leccionar. Entregarmos a nossa luta nas mãos desta gente seria o nosso suicídio. Dependemos de nós e cabe-nos a nós continuar a lutar. Antes sós do que mal acompanhados.»
Muito a propósito:
Suplemento for the boys
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