Como será que, por exemplo, os professores socialistas receberão José Sócrates na Fonte do Bispo?photo copyright
«Sempre que o primeiro-ministro vem à Madeira, o Partido Socialista desce nos votos», afirmou Alberto João Jardim a propósito da visita de José Sócrates à Região, no próximo domingo, dia da Festa da Liberdade, na Fonte do Bispo, organizada pelo Partido Socialista.
Na verdade, tendo em conta os factores concorrentes para o previsto esmagamento do PS Madeira, a acentuada descida nos votos é certa e a vinda de José Sócrates nada alterará. O mais lógico seria ganhar distância desse particularmente mau resultado eleitoral neste arquipélago. De resto, o mau resultado será nacional, mesmo que o partido do actual primeiro-ministro ganhe o acto eleitoral de 27 de Outubro, porque o número de votos descerá de forma substancial face às Eleições Legislativas de 2005.
Quais professores? Os ressabiados e arrebanhados pela Rita Pestana (que acumula a reforma de deputada com o ordenado de vice-presidente da ALRAM, graças ao PS com a de professora)? Em vez de protestaraem, como da outra vez, quando Sócrates veio à Madeira, não era melhor baterem à porta do dr. Jardim que lhes prometeu um estatuto da carreira docente regional e depois das eleições fez-lhes um manguito igual ao que as senhoras educadoras(?)/professoras fizeram ao primeiro-ministro junto do hotel Tivoli...
ResponderEliminarViva. Obrigado pelo comentário.
ResponderEliminarNós madeirenses temos esta tendência de logo pessoalizar as questões, uma consequência da insularidade e da pequenez territorial. Quanto a ressabiamentos e motivações pessoais, cada qual sabe de si. Não se pode generalizar ou pensar que se conhece a cabeça de cada pessoa.
A questão da política de austeridade do actual governo nacional face à classe docente descambou quando se transformou em atitude de HOSTILIDADE (diabolização) face aos professores, em clara desconfiança e desvalorização destes profissionais (o laxismo contido no estatuto do aluno é um exemplo dessa desconfiança), ao ponto de deteorar a autoridade que os agentes de ensino precisam de ter para haver condições de ensino e de aprendizagem nas escolas. (Quem não ouve a rua ouve as urnas)
O estatuto da carreira docente na Região decorre do nacional, coisa menos coisa. Tanto o governo de Alberto João Jardim como de José Sócrates merecem protesto, que já foram expressos pelos professores na Madeira, junto à nossa Assembleia Legislativa e junto ao Hotel Tivoli, respectivamente.
E aqui vamos.