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No passado dia 10 de Agosto, no Diário, um histórico do PS Madeira deu mais um exemplo de como se contribui para a intriga e descrédito do partido. Será que afirmar que Bernardo Martins «foi daqueles que me puxou o tapete» e que João Carlos Gouveia «não tem categoria para nada» é a fórmula para «disciplinar» e «credibilizar» o partido? Como se pode invocar disciplina com um exemplo de indisciplina?
Duarte Caldeira demonstra que nunca digeriu (perdoou) o facto de ter sido «liminarmente eliminado» da bancada do PS na Assembleia Legislativa da Madeira, no processo de renovação empreendido sob a liderança de Jacinto Serrão, e deseja um regresso ao passado, como se aí morasse a solução.
Aplico as palavras de Vasco Pulido Valente face ao criticado "quero, posso e mando" de Manuela Ferreira Leite, na formação das listas às Legislativas 2009: «Sem uma autoridade fixa e até, eventualmente, brutal, o partido deslizaria para a "federação de câmaras" (à mistura com algumas "distritais"), que dia a dia se afundava na intriga e na irrelevância.» (Público 14.8.2009)
Quem quiser e puder «disciplinar» o PS Madeira, pode já começar por calar o ruído, a intriga e arrasar as "capelinhas", os interesses e os conflitos pessoais. Há demasiados egos e pessoas importantes no partido socialista da Região, que precisam de um tratamento à Alberto João Jardim, para que saia do ciclo vicioso da intriga, da desunião e da irrelevância.
A propósito:
Fórmula anti-saco de gatos
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