Vista sobre The Wall no formato vinil - oferecido por um amigo a quem o rock progressivo causa alguns arrepios. Uma edição prensada em Portugal (preço: 780 escudos).
Na sequência da leitura desse tijolo audio-livresco Pink Floyd's The Wall: the definitive critical view of a masterpiece (Bob Carruthers) fiquei a saber uma série de novas coisas, incluindo o facto de a banda, nos anos 70, ter avançado para o The Wall (1978) pressionada por problemas financeiros graves.
Apesar do sucesso de Dark Side Of The Moon (1973), Wish You Were Here (1975) e Animals (1977), os Pink Floyd estavam à beira da falência, devido a desastrosos investimentos financeiros especulativos e ao regime de impostos.
Além disso, depois de tanto sucesso e digressões em estádios, a banda sentia dificuldades em fixar novos objectivos: «we were finding it difficult to see what more we could do" (Nick Mason no livro Inside Out). Sinais de esgotamento.
Apesar dessa sensação de missão cumprida e das cisões criativas e pessoais entre os vários elementos da banda agora liderada (controlada) por Roger Waters de forma possessiva (autocrática mesmo), as circunstâncias financeiras ditaram o regresso ao estúdio.
The Wall seria o último disco com todos os membros da banda. The Final Cut (1982) é considerado um disco a solo de Roger Waters por quase não ter tido a participação dos restantes elementos.
Recorde-se:
Another brick to contextualize The Wall [1]
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