A prova de acesso ao sexto escalão na Madeira, previsto no Estatuto da Carreira Docente não será uma discriminação quando aos outros profissionais do Estado não se exige uma prova para progredir? Por que razão os médicos, políticos, engenheiros, entre outros funcionários do Estado, não fazem «provinha»? Não defendo que estes profissionais precisem de fazer «provinha». Apenas procuro destacar a singularidade da «provinha» para os professores.
Por que razão se destina aos professores, ainda por cima para lá do meio da carreira? Qual é o seu objectivo? Passar a ideia para a opinião pública que os professores são suspeitos de incompetência e são os culpados do actual estado de coisas na Educação?
Destina-se a impedir a progressão? Basta alegar dificuldades de tesouraria e suspende-se a «provinha» por uns tempos... e sem «provinha» não há acesso ao escalão seguinte...
Há dinheiro para tudo mas parece ser cada vez mais escasso para pagar os professores, os tais que asseguram a formação das pessoas... vital para o futuro do país... coisa somenas...
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