Enquanto a escola pública perde milhares de alunos, o privado está em ascensão, sobretudo nos últimos anos
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A notícia não espanta ninguém, sobretudo quem, como aqui, tem abordado diversos «elementos sobre o estado da Escola Pública» portuguesa.
«Nos últimos dez anos, o ensino público perdeu mais de 135 mil alunos, do pré-escolar ao ensino secundário», diz o Público (02.03.2010). «No entanto, o número de estudantes nos colégios e externatos aumentou de 15 para 18 por cento do total da rede, em dez anos. Entre 1998 e 2004, fecharam cerca de cem colégios. Mas o ensino privado ganhou um novo fôlego. E, de há seis anos para cá, surgem novos projectos anualmente.»
E porquê a escolha pelo privado? «As famílias que optam pelo privado procuram um ambiente seguro, um projecto educativo virado para o sucesso e um corpo docente estável, dizem os pais, os responsáveis pelas escolas, mas também os investigadores universitários.»
Eu recorreria à escola privada como forma de fugir aos ambientes desfavoráveis ao processo de ensino-aprendizagem, à indisciplina, à atitude negativa perante o trabalho intelectual, à violência escolar, à degradação da qualidade das aprendizagens devido ao facilitismo (e construção fraudulenta do sucesso escolar), à falta de valores, entre outros aspectos.
«É preciso investir na educação dos filhos como fez a avó de Obama: meteu-o numa escola privada cara» (João Vaz - Jornalista, CM 14.11.2008).
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