Na escola do professor que se matou os casos de violência são constantes, denuncia o Público
Os alertas, inclusive escritos, não tiveram eco na direcção da escola, como não têm o devido tratamento em outras instâncias educativas. É a indiferença e o deixa andar reveladores de uma enorme irresponsabilidade.
Como pode um professor conformar-se com uma escola de falsas ilusões que não promove a cultura, nem o método, nem o rigor, nem a exigência, nem a disciplina, nem o trabalho?
Como se pode um professor conformar-se com uma escola que nega e desculpabiliza a indisciplina e a violência?
«Quem pode levar a sério uma escola em que o próprio ministério fabrica os resultados, proíbe legalmente a reprovação e aceita a violência?» (Vasco Pulido Valente, Público 13.03.2010)
Como se pode tolerar como normal que um estudante, um dos alunos do professor Luís, que se suicidou, diga com o maior à vontade que «portava-me sempre mal, mas não era por ser ele. Somos assim e todas as aulas, é da idade»...
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