Um regresso possível, via comemorações do 1º de Maio no Funchal
Em época de crise, que ninguém sabe quando vai acabar, os trabalhadores vivem tempos difíceis. Apesar de ontem a moldura humana ter sido apreciável nas ruas e no Jardim Municipal, é preciso sempre situá-la no contexto social e cultural madeirense. Caso contrário, são sempre demasiado poucos aqueles que descem à rua para mostrar o seu descontentamento e lutar por melhores condições de vida.
Os professores são um caso paradigmático. Estão há cinco anos sem progressão na Região e não há muito optimismo que a situação se altere nos próximos tempos, depois da devolução à Assembleia Legislativa da Madeira do diploma que alterava o ECD regional. O Governo nem precisa de fazer nada para desmotivar a constestação dos professores porque a auto-censura e a auto-inacção são suficientes. Em Portugal continental haveria há muito uma forte constestação dos professores e não apenas das estruturas sindicais.
Caro Nélio espero que este post seja o ponto de regresso das tuas reflexões neste blog que é sem duvída um dos melhores dos que tenho opurtunidade de ler e ao menos pra mim é importante pra me sentir menos ''ave rara'' na Madeira , pois apesar de não concordar totalmente com o modo tão negativista como a encararas a sociedade local , reconheço que a mesma não é muito propícia a pensamentos fora da norma dominante .
ResponderEliminarObrigado Jacinto pelo comentário. Um blogue é um meio que permite alguns voos livres de algumas "aves raras". Quanto ao negativismo, há quem o chame de realismo, mas compreendo.
ResponderEliminarAbraço.