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segunda-feira, março 28, 2011

Marina do Lugar de Baixo já ronda os 80 milhões de euros


Não se trata da factura final, mas a Marina do Lugar de Baixo continua a encarecer. Neste momento, segundo o Diário, a factura ronda os 80 milhões de euros:

«O custo do projecto da marina do Lugar de Baixo não pára de subir, sendo que o montante global dos investimentos já realizados ou em fase de concurso deverá ascender a cerca de 78,9 milhões de euros. A última factura desta obra foi conhecida segunda-feira: quase 256 mil euros (IVA incluído) para a empresa Kplano realizar a revisão do projecto e a fiscalização da empreitada de reconstrução dos paredões da marina.

Recorde-se que, no início do corrente mês, o DIÁRIO revelou que a Sociedade de Desenvolvimento Ponta Oeste (SDPO) lançou um concurso público para a construção de um novo enrocamento exterior de protecção daquela infraestrutura marítima, cujo preço-base é de 23,78 milhões de euros (IVA incluído). Entretanto, foi também publicado que a sociedade Abreu Advogados vai receber 5.800 euros para a prestação de assessoria jurídica ao lançamento deste concurso.

No entanto, aos custos atrás citados há que acrescentar várias outras facturas de uma obra inaugurada em Outubro de 2004 mas que desde cedo se revelou inoperacional devido a estragos provocados pela ondulação. Assim, a construção da infraestrutura e as reparações posteriores efectuadas até 2008 custaram 41 milhões de euros à SDPO. Por sua vez, a Secretaria Regional do Equipamento Social adjudicou à Tâmega a obra de estabilização da escarpa sobranceira à marina por 8,6 milhões de euros, sendo que trabalhos complementares a esta empreitada terão custado 3,3 milhões de euros.

Em Outubro do ano passado, a SDPO encomendou a obra de protecção do enraizamento do molhe da marina do Lugar de Baixo à Etermar por 1,5 milhões de euros. Já a empresa Proman ganhou quase 211 mil euros pelos projectos e peritagem das novas obras, enquanto a empresa de engenharia holandesa Deltares recebeu 184 mil euros pelos testes em modelo reduzido da infraestrutura.

Todos estes valores são superiores aos apresentados no artigo publicado pelo DIÁRIO no início deste mês, o que se explica por agora incluirem a taxa de IVA.

De referir ainda que ao total de custos da obra se devem acrescentar os valores gastos pela acção judicial instaurada aos projectistas iniciais da marina, a WW Consultores de Hidráulica e Obras Marítimas, e que representam mais algumas dezenas de milhares de euros.»

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