The Wall dos Pink Floyd está entre os álbuns mais marcantes aqui para o rapaz |
O sombrio The Wall serviu de banda sonora a uma fase da vida um tanto melancólica e de mudança pessoal, marcada pelo desemprego, emigração e serviço militar obrigatório. E, por isso, marcou um tempo. Pelas muitas emoções e vivências associadas, não deixa de me comover e deixar confortavelmente nostálgico (dormente) quando acontece pô-lo a tocar, sobretudo quando passa por Mother, Hey You ou Comfortbly Numb.
Perdi a conta de quantas vezes ouvi The Wall nessa época, mas raramente o oiço nos dias correntes. Não só porque é um disco denso, sombrio e de grande fòlego (duplo). Fui evoluindo nos gostos musicais (uma pessoa não pode ficar estagnada ou agarrada às coisas, por bons que sejam as bandas e os discos).
Todavia, este mês de Março rodará insistentemente no leitor as duas rodelas de plástico que comprei em 1987, se não me engano (a primeira versão do álbum foi em cassete, cuja fita foi engolida pelo leitor...). Já existe uma versão remasterizada, mas não sei se é melhor ou pior. Na foto seguro a versão em vinil que me foi oferecida por um querido amigo (não é fã da banda).
Rodará insistentemente este mês ou não fosse Roger Waters, o meu preferido dos quatro (entretanto faleceu o teclista Rick Wright), apresentar The Wall ao vivo em Portugal (Pavilhão Atlântico), um espectáculo muito visual, dos mais ambiciosos e complexos que o rock encenou, tirando partido de todas as novas tecnologias. Produzir e fazer a digressão custou 45 milhões de euros, mas esperam de receita, apenas de bilheteira, 200 milhões.
Mais posts nos dias que se seguem sobre The Wall, o álbum e o espectáculo, dando conta dos seus pontos fortes como dos pontos fracos, característicos que qualquer obra conceptual, que vale sempre mais como um todo do que pelas partes.
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