José Mourinho sabe muito bem que a euforia antes ou durante o jogo é fatal. Há políticos que não o sabem.
O recorte acima reproduzido, da revista VISÃO de 29 de Setembro de 2011, a semana e meia das eleições legislativas regionais, é ilucidativo da prematura euforia: "Alberto João Jardim: Chegou ao fim?" Isto num artigo que dava conta d'Os mais influentes dos primeiros 100 dias da governação de Passos Coelho. Jardim era das figuras mais em baixa.
A euforia oposicionista foi ajudada pela euforia em muita comunicação social e comentadores nacionais que, para atacar e ajustar contas com Jardim, confundiram o líder regional com os madeirenses e a Madeira, tratando algumas vezes estes últimos de forma injusta e destrutiva, não através de notícias isentas, mas de delírios, bocas e manipulações à mistura.
Uma semana e meia depois do esperado fim de Alberto João Jardim segundo a nota na VISÃO, o protagonista supostamente moribundo ganha as eleições com nova maioria absoluta.
Nem o desgaste de mais de 30 anos na liderança do Governo Regional, o seu estado fragilizado de saúde, a intervenção da Troika, a dívida colossal da Madeira desocultada (erros, excessos e esbanjamentos na gestão financeira da Região) ou a campanha de porrada com que foi brindado nessas semanas o derrubou.
Uma coisa é certa, Alberto João Jardim faz na política o que José Mourinho faz no futebol: parte para um jogo (e joga o jogo) como se o fosse perder. Mesmo que seja o favorito, mesmo que conte com vantagens, mesmo que as sondagens indiquem a vitória.
Esta atitude, de não achar que são favas contadas, é um dos factores que ajuda a explicar a capacidade de ganhar eleições. É sempre acelerador no fundo. Não substima nem desvaloriza os adversários. Deprecia-os publicamente como estratégia para os diminuir e desmoralizar.
José Mourinho sabe muito bem que a euforia antes ou durante o jogo é fatal. Há políticos que não o sabem.
O recorte acima reproduzido, da revista VISÃO de 29 de Setembro de 2011, a semana e meia das eleições legislativas regionais, é ilucidativo da prematura euforia: "Alberto João Jardim: Chegou ao fim?" Isto num artigo que dava conta d'Os mais influentes dos primeiros 100 dias da governação de Passos Coelho. Jardim era das figuras mais em baixa.
A euforia oposicionista foi ajudada pela euforia em muita comunicação social e comentadores nacionais que, para atacar e ajustar contas com Jardim, confundiram o líder regional com os madeirenses e a Madeira, tratando algumas vezes estes últimos de forma injusta e destrutiva, não através de notícias isentas, mas de delírios, bocas e manipulações à mistura.
Uma semana e meia depois do esperado fim de Alberto João Jardim segundo a nota na VISÃO, o protagonista supostamente moribundo ganha as eleições com nova maioria absoluta.
Nem o desgaste de mais de 30 anos na liderança do Governo Regional, o seu estado fragilizado de saúde, a intervenção da Troika, a dívida colossal da Madeira desocultada (erros, excessos e esbanjamentos na gestão financeira da Região) ou a campanha de porrada com que foi brindado nessas semanas o derrubou.
Uma coisa é certa, Alberto João Jardim faz na política o que José Mourinho faz no futebol: parte para um jogo (e joga o jogo) como se o fosse perder. Mesmo que seja o favorito, mesmo que conte com vantagens, mesmo que as sondagens indiquem a vitória.
Esta atitude, de não achar que são favas contadas, é um dos factores que ajuda a explicar a capacidade de ganhar eleições. É sempre acelerador no fundo. Não substima nem desvaloriza os adversários. Deprecia-os publicamente como estratégia para os diminuir e desmoralizar.
Sem comentários:
Enviar um comentário