Ilustração: Mário Henriques |
«Hoje, eu sei que umas das condições, para viver mesmo, viver um bocadinho melhor, é parar. É parar. Parar uma velocidade que nos empurra constantemente. Parar mesmo. É preciso parar. Para saber escutar, saber ler, ver, sentir, pensar, tocar. Parar não é repousar, porque nunca se repousa. Parar para que, de repente, um tempo lento, e ao ritmo de si próprio, se desenvolva.» «Fazer com que uma distância objectiva se possa dilatar imenso.» «Parar para olhar a envolvência—um gesto fundamental para o pensamento.»
—José Gil, filósofo: 8.12.2017 – A Beleza das Pequenas Coisas/Expresso
Conexões:
Arte da lentidão, por José Tolentino Mendonça
Silêncio
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