A questão (da febre) das bandeiras já foi tratada anteriormente, como deixa perceber o algarismo 3 no título.
Sublinhe-se a preferência da expressão do amor pela terra, pela cultura e pelas gentes a que pertencemos através da acção cidadã, para sermos melhores como terra, cultura e gente. Não através do astear de uma bandeira, por mais valor simbólico que se argumente ter e por mais benigna que seja a intenção. Não deixa de vir à cabeça que até o Partido Nacional Renovador português gosta da ideia de símbolos nacionais fortes para servir as suas teses nacionalistas e xenófobas (até apelam ao boicote do comércio e dos produtos chineses, se consultar-se a página electrónica daquele partido.)
Como até disse o presidente do Governo Regional recentemente, parafraseado na imprensa, "a «alma lusa» não deve ser expressa apenas pela colocação de bandeiras para apoiar a equipa portuguesa."
Além do mais, a adesão nestas coisas deve ser espontânea e por iniciativa de cada um. Como tem sido a aquisição das bandeiras portuguesas a propósito do mundial de futebol. A bandeira madeirense está a ser recebida no conforto do lar e sem ter de a encomendar ou pagar directamente. Este facilitismo conduz muitas vezes ao desvalorizar do que é oferecido.
Bandeiras de pano leva-as o vento.
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