Na Grande Entrevista (ou Grande Monólogo) da RTP1 da última quinta-feira, o presidente do Governo Regional deu a entender, por duas vezes, que a liberdade da jornalista Judite de Sousa estaria condicionada ou que a sua segurança estaria ameaçada. Primeiro, por ter elogiado, logo no início do programa, a coragem de Judite de Sousa em o ter convidado para a entrevista, como se fosse credível que a entrevistadora recebesse represálias por tal opção; em segundo lugar, quando ofereceu asilo à jornalista na Madeira, como se ela fosse ser perseguida ou presa após a entrevista ter ido para o ar.
Haverá mais madeirenses com razões para pedir asilo político a Lisboa do que ao contrário. Como é público, há por aqui muita gente que se diz hostilizada, marginalizada, condicionada nas suas liberdades (cidadania) e perseguida quando se atreve a pensar diferente e a enfrentar os interesses instalados. Basta recordar uns posts sobre uns editoriais recentes, no Diário de Notícias, em «Estado de Direito posto em causa» na Madeira ou ...«...Resta combater».
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