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Sem esquecer que uma boa parte dos empregados na Madeira estão em situação laboral precária. Muitos madeirenses vão continuar e, porventura ainda mais, a ser empurrados para a emigração sazonal, o que é trágico.
Ao primeiro abrandamento ou no primeiro solavanco disparam para quase oito mil os desempregados na Madeira. «Madeira com pior média de desemprego em 20 anos», o «número de inscritos no Centro de Emprego, entre Janeiro e Setembro não estava tão alto desde 1987», noticiou o Diário (13.11.2206). Atingiu-se, em Setembro, o número de 7.946 inscritos no Centro Regional de Emprego. A recente «Feira do Emprego registou, durante os três primeiros dias, uma grande procura (2.500 entradas só na sexta-feira)», a corresponder aos números do desemprego. Hoje o mesmo jornal noticia que os «formulários para desempregados [estão]esgotados há um mês», na Madeira. Não se sabe por que motivo. «Atraso na reposição dos impressos»? Procura mais acentuada nos últimos meses esgotou os impressos?
A auto-sustentabilidade da Madeira é uma miragem, ao mesmo tempo que ficam à mostra as debilidades da economia regional, cuja base é e promete continuar a ser o turismo. E vêm aí outros solavancos a partir de 2007: menos fundos da União Europeia e do Estado.
O Brazão de Castro e subordinados , se fossem inteligentes, imprimiam uns milhares de formulários da internet e ninguém veria a saber. Este esgotamento dos formulários prova que efectivamente foram apanhdos desprevenidos. Nem os alertas do BE foram suficientes!
ResponderEliminarInfelismente está reservado a muitos milhares de madeirenses o caminho da imigração devido ao modelo económico artificial que o Sr. Alberto João criou especialmente nos últimos 20 anos. Irónicamente, a maioria desses milhares, provavelmente são os seus apoiantes mais fiéis! Quanto mais me bates mais gosto de tí!