O dinheiro (questão financeira) promete dominar a campanha das Eleições Regionais Antecipadas. Para além do dinheiro (calculado em 450 milhões de euros até 2013) "sonegado" pelo Governo da República, por via da nova Lei de Finanças da Regiões Autónomas, tem surgido na pré-campanha o antigo argumento do dinheiro alegadamente sonegado, em vários séculos passados, por parte da metrópole. Pelos vistos, é por via da perspectiva (ameaça) de tempos de barriga vazia que se procura atrair o eleitorado que decide as eleições (uma maioria absoluta).
As implicações mais abstractas (embora profundas) da LFRA -- retrocessos autonómicos decorrentes da não observância de disposições do actual Estatuto Político-Administrativo da Região --, é mais difícil de fazer entender ao eleitorado. Dinheiro toda a gente precisa, é material, objectivo e palpável. Está ao nível da sobrevivência e do imediato. É mais fácil e inteligível falar para a barriga do que para o intelecto (alguém come por acaso, princípios autonómicos?...). Há que adequar a mensagem. Se o lema da malta é o interesse pessoal e "barriguinha cheia coração contente", por que diabo se haveria de complicar as coisas e aventurar-se em revoluções culturais e cívicas, de estímulo à abertura e mudança de mentalidades?
Vota em nós e seremos o pai que assegurará comidinha na mesa. Só tens de votar, não questionar nada (submissão infantil) e morder a mão daqueles que, além-mar, te querem fazer privar o estômago.
Ajuste de contas a)
Ajuste de contas b)
Ajuste de contas c)
O tribunal de contas, nos últimos anos deve ter feito um armazém para todos os processos que a Madeira teve no que respeita derrapagens orçamentais, a campanha eleitoral é mais um a ter em atenção em Junho.
ResponderEliminarFJ.: