A colocação de grandes outdoors, junto à Marina do Lugar de Baixo, com a imagem do projecto de viabilização/protecção da nova estrutura, relativamente às investidas das velhas ondas, coincidiu com a saída à rua, dos outdoors de pré-campanha eleitoral dos vários partidos políticos.
A solução alternativa de um recife artificial (submerso), de acordo com o que noticiou o Diário, poderia nem custar menos que o projecto exposto na imagem, mas poderia evitar o impacto ambiental e paisagístico da gigantesca muralha de antifers (cubos de cimento) e permitir outros aproveitamentos desportivos e turísticos. Certamente, todas as alternativas foram ponderadas. Por alguma razão foi escolhido o projecto já anunciado. Só é pena não ser público que outras soluções estiveram em cima da mesa, que alternativas foram equacionadas e quanto custa a opção tomada. Oxalá não se esteja a construir por cima dos problemas, para além de se dar mais uma facada na autenticidade do património natural da ilha.
À primeira vista, o prolongamento da grande barreira exterior de antifers, ao longo do molhe principal da Marina, é capaz de atingir a já debilitada onda de surf do Lugar de Baixo, mais adiante.
Por último, este projecto protecção da Marina do Lugar de Baixo, de proporções magnânimas, pode devastar alguns cidadãos, mas há que reconhecer que a maioria gosta das obras que enchem o olho.
Mais um caso de dinheiro despejado em cima dos problemas...
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