«O presidente da Câmara da Calheta diz que tal como o Estado tem uma postura centralista em relação às autonomias, também o Governo Regional ainda é centralista em relação às Câmaras. Em entrevista à TSF, Baeta não identifica nenhum alvo mas refere-se a algumas secretarias regionais.» (Diário 21.06.2008)Esta coragem em enfrentar o centralismo regional ou "funchalense" é de realçar. Parabéns ao presidente calhetense. A Autonomia não pode ser uma realidade a ser vivida apenas pelo Governo Regional ou a ser reivindicada apenas pela Madeira relativamente a Lisboa.
Pode e deve ser reinvidicada e alargada cá dentro, para até servir como exemplo. É preciso praticar em casa o que se prega e o que se exige aos outros, nomeadamente à República.
A Autonomia não deve ser exercida ou ser um exclusivo do Governo Regional ou dos actores políticos. Ela tem de ser uma realidade na restante administração pública, incluindo as autarquias, e nos restantes sectores da sociedade madeirense. Tem de ser vivenciada, interiorizada e aprofundada pelos cidadãos, no quotidiano. Independentemente do(s) partido(s) ou personalidade(s) que governem a Madeira.
É preciso democratizar a Autonomia. Em casa de Autonomia política não faz sentido haver fome de Autonomia, dessa (a política) e de outras.
photo copyright
Recorde-se:
ALM acentua dificuldades à participação autónoma dos cidadãos
Em casa de autonomia política não faz sentido haver fome dessa e de outras autonomias
Sem comentários:
Enviar um comentário