Só interessa chupar na "teta autonómica" quando é para o Governo da República assumir as correspondentes responsabilidades, nomeadamente financeiras.
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A contagem do tempo de progressão na carreira, congelado aos funcionários públicos, durante 28 meses, para efeitos de reposicionamento nos novos escalões, e a supressão da prova pública de acesso ao 6º escalão da carreira docente foram iniciativas parlamentares da oposição, neste caso do partido socialista, chumbadas hoje pelo PSD Madeira.
Pode ler mais no Com Que Então, que lembra o facto de nos Açores tais propostas terem sido viabilizadas.
Parece que, a julgar por mais este episódio, a competência legislativa da Autonomia da Madeira só interessa quando não custa dinheiro, isto é, quando não implica responsabilidades financeiras, neste caso.
Quando se trata de responder a aspirações dos madeirenses parece que a Assembleia Legislativa da Madeira deixa de ter competências... é atingida por uma amnésia pouco autonómica.
Quando é para a baixa politiquice, nomeadamente para arranhar a legislação nacional, como na questão da Lei do Tabaco, aí interessa, de repente, reivindicar e fazer uso das competências legislativas autonómicas, avançando-se mesmo contra a opinião geral dos madeirenses.
Estes autonomistas em part time admiram-se de a opinião pública nacional dizer que os«quadros dirigentes insulares [são] sempre ameaçadores e [estão] sempre sedentos de autonomia, desde que seja evidentemente sem as correlativas responsabilidades, designadamente financeiras» (José Miguel Júdice, Público 8.8.2008).
Recorde-se:
Imagem das autonomias insulares 1
Imagem das autonomias insulares 2
Uns mais iguais do que os outros, mas iguais II
É caso para perguntar sobre o que seria da escola, no seu todo, se a regionalização da educação na RAM fosse um facto.
ResponderEliminarObrigado.