Jason Newsted, o baixista de Metallica aquando do concerto de Junho de 1993, em Lisboa. "Sad but true" foi um dos temas entoados.
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Sad but True, do Black Album dos Metallica, foi dos que gostei mais de ouvir ao vivo, no primeiro e memorável concerto em Portugal. Muito groove e intensidade.
Lembrei-se deste facto não só por andar a ouvir o triplo CD ao vivo que integra a caixa Live Shit Binge & Purge, de 1993, mas também pelo texto Madeira endémica é um saco de gatos, cujas reacções que até agora suscitou, seja pela classificação atribuída no post ou pelos textos deixados nos comentários, confirmam a sua pertinência.
E estão aí acontecimentos no seio do Partido Socialista da Madeira, mais uma vez, a provar as teses aqui do rapaz. Uma boa amostra do que são males endémicos a funcionar na plenitude e o que é um saco de gatos. E no Partido Social Democrata da Madeira não se arranham uns aos outros, pelo menos à luz do dia, porque há uma liderança carismática, forte e unificadora.
Lembro outro texto, Leis da natureza humana, em que se deu conta que, a «propósito da Associação de Promoção da Madeira (AP-Madeira), Alberto João Jardim demonstrou mais uma vez ter um sentido de realismo e pragmatismo na condução de certos assuntos, que se adapta e responde ao contexto socio-cultural e à mentalidade madeirenses».
E citamos as palavras do presidente do GR: «Nunca acreditei naquilo [AP-Madeira], porque já sabia que à boa maneira madeirense ia dar nisto [ausência de financiamento privado, entre outros bloqueios], porque já sei que quando há interesses madeirenses diferentes, todos metidos no mesmo saco, sei que isto acaba tudo à bulha e em asneira.»
E quando andamos à bulha fazemo-lo com uma virulência e uma contundência ao ponto de espumarmos pela boca e cuspirmos veneno. Acaba tudo em urdiduras conflituosas e em ataque pessoal, sem tréguas.
Também será «fruto de uma certa caracterização comportamental» insular madeirense, como disse Monteiro Diniz, muito perspicaz e atento à nossa realidade social e cultural. «Aqui na Madeira são as flores, as festas, o vinho, a alegria e, portanto, tudo isso comporta depois estas emanações que ultrapassam os limites minimamente razoáveis.»
Como ainda referiu o Representante da República, «é uma cultura cívica. O problema é de civismo, de cidadania, de cultura».
E como canta James Hetfield, «you know it's sad but true».
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