Compreendo as razões invocadas, mas se calhar o polvo, seja rosa ou laranja, não explica tudo: Crise anunciada ? (1) e Crise anunciada ? (2).
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«O 'polvo' que estupora o panorama nacional dos media (...) ainda não passa de um polvinho» referiu Luís Calisto no passado Domingo, para depois perguntar: «Que acontecerá naquele Continente se um dia se comprovar que o plano já resultou, como na Madeira?»
O director do Diário conclui que os reponsáveis de lá «preferem fingir que ignoram o polvão de braços longos e viscosos que sufoca a liberdade de informar na Madeira. Esse molusco predador que há 30 anos usa as medonhas ventosas para se alimentar a si próprio e a seus validos, que continua a turvar a vista dos Madeirenses cobrindo a babugem com a sua sinistra tinta camuflante.»
«[I]maginemos que, em lugar de um só noticiário semanal, Sócrates decidia fechar por inteiro um órgão de comunicação com mais de 130 anos e para isso usava todos os meios financeiros públicos necessários e todos os métodos ilegais, exactamente como Jardim faz na Madeira, no seu projecto assumido de levar o Diário de Notícias à falência?»
«E se Sócrates fizesse como o sr. Jardim, que calunia, insulta e enxovalha diariamente os jornalistas com epítetos de corruptos, traidores, comunas, súcias, fascistas, tolos, incapazes, incultos, vingativos, desonestos, gente reles, mentes recalcadas, bastardos, exóticos, incumpridores de estatutos editoriais, ralé que não toma banho? E as jornalistas de vendidas, descompensadas, sovaqueiras...? Que seria de um Sócrates cavalgando tal paradigma?»
«Mas mesmo afectado por indícios e meras suspeições, Sócrates não está livre de cair. Quanto mais se repetisse as ilegalidades tornadas banais na Madeira!»
Recorde-se:
Crise anunciada ? (1)
Crise anunciada ? (2)
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