«As novas regras de cálculo das comparticipações escolares [com base nos rendimentos auferidos durante o ano fiscal de 2006 e não na declaração de IRS do ano fiscal anterior como até aqui], para quem tem filhos em creches [ou jardins de infância], estão a penalizar muitos orçamentos familiares», no que toca aos passes sociais e mensalidades, escreveu ontem o Diário na primeira página.
«Com o aumento brutal dos encargos [durante 2007], sobretudo o aumento das prestações e despesas com os empréstimos à habitação, o poder de compra tem vindo a diminuir gradualmente», mas escolhe-se este momento crítico para penalizar os contribuintes.
No Duas Linhas intitulado Social, mas pouco, assinado por Óscar de Freitas Branco, diz-se ser pena tal opção «numa altura de grande crise».
«Neste momento, o mínimo que se poderia exigir de um Governo que diz apostar no social era compreensão e respeito pelos contribuintes, cada vez mais aflitos. Critica-se o lado de lá [Executivo nacional], mas por cá, fazemos pior.»
«No outro lado os passes têm desconto de 50%. Por cá, mesmo que se viva na montanha, a menos de dois Kms em linha recta da escola, não há desconto. Os livros são pagos a peso de ouro. Afinal, onde está a preocupação social?»
«A nova fórmula de cálculo dos escalões de Acção Social [Escolar] revela afinal que a preocupação social do actual Executivo [madeirense] é pouca.»
Mais exploração:
Prisioneiros (explorados) dos Elementos
Açores aqui ao lado
Para FESTAS, sim, graças a Deus
Para FUTEBOL, sim, graças a Deus
PIB mais rico, mas FAMÍLIAS mais pobres
PIB mais rico, mas TRABALHADORES mais pobres
Estado da Região Autónoma da Madeira: «carenciada e em colapso»
Carências permanecem 30 anos volvidos
Apesar de tudo, a ANESTESIA GERAL é um bálsamo
Sem comentários:
Enviar um comentário