Sabe-se que a opinião de Vital Moreira sobre a luta de professores estava conotada e comprometida com a perspectiva do governo, mas os docentes e o sindicalismo não devem cair no erro de combater e agredir fazedores de opinião. No entanto, no acto eleitoral de amanhã (Europeias), os docentes podem, em consciência e sem alarido ou empurrões, castigar o candidato Vital Moreira e o PS através do voto, arma legítima e democrática.
«Nesse período [2006-2008], o constitucionalista [Vital Moreira, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra] acumulou faltas injustificadas às aulas e não apresentou sumários da lições, como a lei exige. No entanto, Vital não foi alvo de qualquer processo disciplinar.»
Se esta notícia do SOL é verdadeira, fica à mostra a incoerência da prática de alguém que tanto tem criticado os professores pelas discordâncias destes com a política e atitude do actual Governo da República liderado por José Sócrates.
Continuo a pensar que os docentes e o sindicalismo não devem cair no erro de combater, agredir ou fazer campanhas de ódio contra fazedores de opinião. O alvo dos professores e do sindicalismo é a má política laboral. Nestas eleições europeias, em que Vital Moreira é candidato, os docentes têm uma excelente arma de que podem fazer uso: o voto. Sem alaridos ou agressões.
Em dada altura, na qualidade de professor, cheguei a trocar umas mensagens com Vital Moreira a manifestar a minha discordância e argumentação face a algumas coisas que o constitucionalista escreveu no Causa Nossa, no seu pleno direito de opinião, sobre a luta dos docentes portugueses.
Recorde-se:
Campanha contra o sindicalismo
Ser docente em Portugal
Desodediência para parar a máquina
A realidade dos números que o Governo esconde sob os actos de propaganda
Lutas dos professores: Causa Nossa (Vital Moreira) versus Abrupto (Pacheco Pereira)
Sem comentários:
Enviar um comentário