Há quem não perca uma oportunidade para hostilizar Monteiro Diniz de forma gratuita. A elevação e a cordialidade (pessoal ou institucional) não está no sangue madeirense e não faz parte da sua «realidade comportamental». Tendemos mais para a belicosidade, a contundência verbal, a hostilidade perversa e a pessoalização das questões.
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Alberto João Jardim, e muito bem, veio ontem sanar as hostilidades e garotices dos escribas do projecto de revisão constitucional do PSD/M relativamente ao Representante da República:
“Eu penso que o texto em relação ao Representante da República era um pouco injusto na medida em que por um lado não se fazia a distinção entre o que tinham sido os Ministros da República e as suas competências e o actual Representante da República com a cooperação que nos tem dado.”
Isto a propósito de, naturalmente, o Representante da República para a Madeira se sentir "profundamente magoado" com as justificações no texto do projecto de revisão constitucional do PSD/M para justificar a extinção do cargo que ocupa, considerando-as "injustas, desadequadas e erróneas", noticiou a Lusa (16.07.2009).
Monteiro Diniz considera "desadequados, gravosos, ofensivos" os argumentos utilizados, como a ideia de o Representante da República ser um «vigilante especial da ortodoxia constitucional do Estado», gerador de «conflitos, políticos e jurídicos».
"Considero estas afirmações aqui contidas manifestamente injustas, inverdadeiras e tradutores de uma realidade comportamental que me magoa profundamente", declarou o juiz conselheiro. Monteiro Diniz salientou que tem sustentado muitas vezes ser "praticamente inevitável e aconselhável" que o cargo seja extinto.
"Mas uma coisa é defender esta medida outra é utilizar argumentos desadequados, gravosos, ofensivos, que traduzem ingratidão e desconsideração manifesta pelo titular do cargo que tem estado aqui ao longo dos anos numa perspectiva oposta a esta", disse à Lusa. Uma questão de educação, que a belicosidade da alma madeirense abafa.
Monteiro Diniz garante ter pautado sempre a sua actuação "no plano da cooperação, da harmonização, recebendo permanentemente os membros do Governo, em ordem a auxiliá-los na concretização das políticas administrativas e legislativas".
Recorde-se a explicação de determinado comportamento insular e endémico, que não perdoaram a Monteiro Diniz:
Lição de Monteiro Diniz (intro)
Lição de Monteiro Diniz (parte 1)
Lição de Monteiro Diniz (parte 2)
Lição de Monteiro Diniz (parte 3):
«É uma cultura cívica. O problema é de civismo, de cidadania, de cultura, de qualidade da cidadania.» «Comportamento de harmonia com as altas funções que exercem».
Outras lições:
A lição de Monteiro Diniz
Regiões usam pouco a autonomia
Anormalidade comportamental e democrática continuará
Anormalidade comportamental e democrática continua(rá) 2
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Alberto João Jardim, e muito bem, veio ontem sanar as hostilidades e garotices dos escribas do projecto de revisão constitucional do PSD/M relativamente ao Representante da República:
“Eu penso que o texto em relação ao Representante da República era um pouco injusto na medida em que por um lado não se fazia a distinção entre o que tinham sido os Ministros da República e as suas competências e o actual Representante da República com a cooperação que nos tem dado.”
Isto a propósito de, naturalmente, o Representante da República para a Madeira se sentir "profundamente magoado" com as justificações no texto do projecto de revisão constitucional do PSD/M para justificar a extinção do cargo que ocupa, considerando-as "injustas, desadequadas e erróneas", noticiou a Lusa (16.07.2009).
Monteiro Diniz considera "desadequados, gravosos, ofensivos" os argumentos utilizados, como a ideia de o Representante da República ser um «vigilante especial da ortodoxia constitucional do Estado», gerador de «conflitos, políticos e jurídicos».
"Considero estas afirmações aqui contidas manifestamente injustas, inverdadeiras e tradutores de uma realidade comportamental que me magoa profundamente", declarou o juiz conselheiro. Monteiro Diniz salientou que tem sustentado muitas vezes ser "praticamente inevitável e aconselhável" que o cargo seja extinto.
"Mas uma coisa é defender esta medida outra é utilizar argumentos desadequados, gravosos, ofensivos, que traduzem ingratidão e desconsideração manifesta pelo titular do cargo que tem estado aqui ao longo dos anos numa perspectiva oposta a esta", disse à Lusa. Uma questão de educação, que a belicosidade da alma madeirense abafa.
Monteiro Diniz garante ter pautado sempre a sua actuação "no plano da cooperação, da harmonização, recebendo permanentemente os membros do Governo, em ordem a auxiliá-los na concretização das políticas administrativas e legislativas".
Recorde-se a explicação de determinado comportamento insular e endémico, que não perdoaram a Monteiro Diniz:
Lição de Monteiro Diniz (intro)
Lição de Monteiro Diniz (parte 1)
Lição de Monteiro Diniz (parte 2)
Lição de Monteiro Diniz (parte 3):
«É uma cultura cívica. O problema é de civismo, de cidadania, de cultura, de qualidade da cidadania.» «Comportamento de harmonia com as altas funções que exercem».
Outras lições:
A lição de Monteiro Diniz
Regiões usam pouco a autonomia
Anormalidade comportamental e democrática continuará
Anormalidade comportamental e democrática continua(rá) 2
eu quero o resumo desse asunto cidadania ,civismo,cidade e a assembleia
ResponderEliminarObr!!!