Isabel Alçada insiste que a carreira dos docentes tem de ser igual à da restante função pública, como se tudo fosse igual e comparável. Dá jeito para baratear o trabalho no sector da Educação... Por alguma razão os médicos ou militares são corpos especiais devido à especificidade da sua função.
André Escórcio, no Com que Então...!, contraria essa ideia da ministra da Educação em passar por cima das especificidades da profissão docente, que não é uma função nem um serviço administrativo como na maioria da função pública:
«A carreira docente não pode nem deve ser comparável, por exemplo, à carreira das forças armadas ou do funcionalismo público em geral. Mas há uma tendência para comparar o que é incomparável no que concerne à estrutura e à progressão profissional na carreira.
Eu diria que esta profissão não é melhor nem pior, apenas é diferente, muito diferente. O que está aqui em causa é o acto de educar e de formar. E verifico que há, intencionalmente, essa quase obsessão em limitar a progressão, baseado no facto que é assim em outros sectores profissionais, quando o contexto profissional na educação é específico e é nessa especificidade que deve ser devidamente equacionado.»
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