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O Governo Regional recusa seguir o exemplo dos Açores na descida dos combustíveis, afirmou hoje o Vice-Presidente. Justifica o não abaixamento dos combustíveis na Madeira pelo facto de a vizinha região autónoma não ter atingido o «patamar de desenvolvimento» que a Madeira já atingiu.
Os actuais critérios da fixação dos preços máximos dos combustíveis foram estabelecidos pelo Executivo Regional. O governo regional pode baixar o ISP e IVA mas não toma essa opção. O Porto Santo parece sair ainda mais penalizado.
Recorde-se que a nossa ilha saiu do grupo das regiões mais pobres, isto é, de Objectivo 1. Mas, isso aconteceu em termos de PIB, que está empolado pela Zona Franca. Não aconteceu em termos de riqueza efectiva distribuída pelos madeirenses.
Se estamos num patamar superior, mais desenvolvidos e ricos, por que razão temos combustíveis mais caros? Deveríamos poder custear a descida do ISP e IVA.
Por que razão temos indicadores sociais e económicos desfavoráveis quando comparados com os Açores? Se estamos num patamar superior por que temos menor rendimento por família?
Mais valia não termos saído, em teoria, do patamar anterior, mais condizente com a nossa realidade sem a Zona Franca.
De que serve nos intitularmos de ricos, na teoria? Para perder metade dos fundos da União Europeia e dar argumentos ao corte nas transferências do Orçamento de Estado como veio a acontecer?
A Madeira, por exemplo, é a região do país onde existe uma maior percentagem de trabalhadores que levam para casa no final do mês menos de 310 euros líquidos. Quarenta e três mil madeirenses [equivalente a 43,1%] ganham menos de 600 euros mensais.
É experimentar sustentar uma família com menos ou pouco mais do que o salário mínimo.
Basta recordar factos difundidos
e comentados na imprensa:
Do rico PIB ao pobre poder de compra
Impostos, PIB, probreza e contrastes
PIB mais rico, mas FAMÍLIAS mais pobres
PIB mais rico, mas TRABALHADORES mais pobres
Aumento acentuado do Rendimento Social
Estado da Região Autónoma da Madeira: «carenciada e em colapso»
Carências permanecem 30 anos volvidos
Açores aqui ao lado
Para FESTAS, sim, graças a Deus
Para FUTEBOL, sim, graças a Deus
Prisioneiros (explorados) dos Elementos
Apesar de tudo, a ANESTESIA GERAL é um bálsamo
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