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«Jornalistas do Diário foram atacados quando confirmavam a continuidade da extracção
ilegal de inertes na ribeira do Faial», lê-se hoje na primeira página do Diário.
«A ilegalidade, a segunda na mesma zona a ser denunciada em pouco mais de uma semana, estava mais uma vez a decorrer em horário tardio, para escapar à fiscalização ambiental.»
Os jornalistas a trabalhar na Madeira não precisam de ir ao Iraque dos actos terroristas para arriscar a vida. Basta uma temporada na Madeira pré-eleitoral.
O acto de agressão, certamente perpetrado por um qualquer cão de guarda (dos interesses) apenas confirma a pertinência das denúncias sobre os crimes ambientais que o Diário tem vindo, com coragem e sentido de dever público, a denunciar desde há alguns meses.
Escrevemos aqui há algum tempo que o «Diário tem denunciado uma série de atentados ambientais na ilha, mas é tudo como se nada fosse. Ninguém está preocupado com isso. Cai tudo em saco roto. Qualquer justificação esfarrapada faz encolher os ombros e deixar passar a "linda brincadeira".» Porque a anestesia é geral, hetero e auto-inflingida.
Manifesto a minha solidariedade aos senhores jornalistas. E da próxima vez, requisitar segurança para o trabalho de reportagem... ou um tanquezinho blindado... Espero que os bullies sejam identificados e punidos.
Entretanto, aguardo com interesse as reacções (e não reacções - há silêncios que falam alto) dos responsáveis desta terra.
Recorde-se:
Dia sem Diário é dia sem "oposição" 1
Dia sem Diário é dia sem "oposição" 2
Anestesia geral
A realidade e não mais do que a realidade
Tentação de controlar a informação
«Estado de direito posto em causa» na Madeira
A propósito de Abril, o estado de coisas na Madeira e o papel da comunicação social independente...
... resta combater
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