«And some people say that it's just rock 'n' roll. Oh but it gets you right down to your soul» NICK CAVE

sábado, abril 03, 2010

Pausa

Pause (II) por Norbert Schwontkowski
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Uma pausa para balanço e arejamento da alma.

Tal como um pensamento negativo gera dois outros pensamentos negativos, cada novo post (lucubração escrita) sobre os problemas endémicos da nossa insula geram uma dupla consciência de que nada se altera face ao ambiente social e cultural do "cantinho do céu". É um padrão inalterável.

Esta ilha não é para realistas ou racionalistas, nem para quem tem de se embrenhar na luta pela sobrevivência, no quotidiano. É ideal para turistas e para reformados, com uma casa isolada na natureza, alheados do referido ambiente social e dedicados à contemplação da natureza.

Retomaremos a actividade um dia desses.

Se o destino permitir.

Ao tempo que não o ouvia

The Ethereal Mirror (1993) dos CATHEDRAL, o segundo álbum da banda, é um excelente disco de doom metal, muito marcante aqui para o rapaz. Têm um novo disco, The Guessing Game. Estou em pulgas para o ter a tocar em casa, em CD ou vinil.

Discos de uma vida
(por favor, seguir o link e depois clicar no "slideshow", canto superior esquerdo)

sexta-feira, abril 02, 2010

Monitor Audio rocks

Espelho meu, haverá colunas mais rock do que eu?
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«Hand-painted by an award winning airbrush artist, the PL300's already striking looks have been enhanced dramatically. With each loudspeaker taking up to 100 hours to paint in glorious rock' n' roll livery, these speakers are truly unique and nothing will come close to the musical and visual assault that the PL300's can deliver!» (October 2008)

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Recorde-se:

The Godfather of Metal, Tonny Iommi, and Monitor Audio speakers

No início foi o Walkman
Espelho meu, haverá colunas mais rock do que eu?
And the winner is...

Teste das Avalon NP2
Coração quente
Audio e o Santo Graal / Audio and The Holy Grail
Melomania e audiofilia, uma relação de equilíbrio
Baixa-fidelidade
Melomania e audiofilia: a prova dos Nu Force Reference 9

quinta-feira, abril 01, 2010

Formato digital, aceitar e aproveitar as oportunidades

Álbum dos THE BLACK HEART PROCESSION, em formato USB. Por aqui caminha a desmaterialização da música

A indústria informática avançou mais do que a indústria musical nas últimas décadas e a agonia da segunda está à vista. O formato digital, em crescente qualidade, fez cair, abruptamente, as vendas da música nos formatos tradicionais, embora o vinil seja, neste momento, um nicho em ascensão.

Sou de uma geração que ainda comprou vinil e o CD. É natural que esteja apegado à posse e aos rituais de compra e audição dos discos. Mas as novas gerações não têm essa cultura e o formato digital é a coisa mais natural deste mundo. Têm outra relação com a música. Não é melhor nem pior. É diferente.

Isto para nem falar da qualidade sonora dos formatos, que passou a ser algo secundário na era do formato digital. É só para quem liga a detalhes.

Que fazer perante a realidade actual, em que é mais fácil fazer um download à borla do que comprar o disco?

Há quem diga que as pessoas habituaram-se a não pagar pela música que ouvem e que esse é um caminho sem retorno. Os artistas acabam por investir mais nos espectáculos ao vivo como forma de manter a viabilidade financeira.

Por mim, estou aberto ao formato digital (melómano a falar), desde que tenha, pelo menos, a qualidade do CD (audiófilo a falar) e os álbuns sejam mais baratos (consumidor a falar).

No outro dia dei por mim a pensar no sentido da posse da música em suporte físico. É caro, ocupa muito espaço, é mais difícil transportar, é preciso limpar o pó...

Devem ser os primeiros sinais de desapego material, em virtude da idade... O que interessa é a música, a Arte, não é assim?

«Vivemos estes tempos, é melhor começar a aceitá-los e ver o que eles nos têm para dar», afirma acertadamente Fernando Ribeiro dos MOONSPELL (LOUD Fevereiro 2010), a respeito destas e de outras mudanças.

Ao tempo que não o ouvia

Draconian Times (1995), um disco marcante no meu percurso de melómano, que cai sempre bem.