«Um rácio de 0,24 casos de homicídios e mortes violentas por mil habitantes colocam o Funchal no 12.º lugar, entre Setúbal (0,28) e Porto (0,23), num ranking onde constam 99 cidades médias europeias.»
«Das nove cidades portuguesas, a capital madeirense é a que apresenta o maior rácio de maus tratos em casa [violência doméstica]: 6 por mil habitantes, numa lista com 98 cidades europeias.»
Diário 24.9.2008
Um jovem polícia, recém-transferido de Lisboa para a Madeira, disse-me, há algum tempo, aquilo que agora se confirma num estudo da Comissão Europeia: o registo dominante de ocorrências de violência doméstica, ao contrário da capital portuguesa, em que os roubos dominavam.
Na Madeira, mete-se o rabo entre as pernas quando se trata de agir civicamente, mas no "sossego do lar" o stress provocado pela contenção cívica, o atraso cultural (mental) e o consumo de álcool traduz-se na covarde violência sobre a família e os mais fracos.
Os mesmos cidadãos subservientes e odedientes para com tudo o que, em termos públicos, lhes cai em cima, em casa actuam como pequenos ditadores e tiranos.
O madeirense, que é capaz de matar por causa da água de rega, mantém-se cego, surdo e mudo perante decisões que têm efeitos sociais negativos e elevados custos na vida do dia-a-dia. Nem pelos filhos esta gente reage.
Eterniza-se o ambiente de aceitação acrítica da governação e do embevecimento perante qualquer obra de betão edificada.
Recordar:
Anestesia geral
A dívida é uma festa
PIB mais rico, mas famílias mais pobres
PIB mais rico, mas trabalhadores mais pobres
Dança dos números da pobreza
Impostos, PIB, pobreza e contrastes
Aumento acentuado do Rendimento Social
Esbanjamento
Estado da Região Autónoma da Madeira: «carenciada e em colapso»
Carências permanecem 30 anos volvidos
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