Monteiro Diniz foi uma personalidade que deixou marca pela acutilância da sua análise sobre a sociedade e cultura madeirenses |
O juiz conselheiro considera que os madeirenses não querem ouvir «coisas, que dentro de um certo condicionalismo, constituem matéria de silenciamento no plano global da colectividade madeirense.» E, segundo ele, «não é só no plano político, do poder e da oposição, nem da sociedade civil, nem das instituições.» Conclui que «há um sentimento global que traduz uma espécie de tabu sobre as realidades da Madeira, que não são aprofundadas.» Isto para além da «ausência de espírito crítico por parte da sociedade civil.»
Monteiro Diniz promete, no seu livro, «tentar fazer uma escalpelização do porquê desta insuficiência de intervenção da sociedade civil», que tem, a seu ver, «várias causas, umas históricas, outras mais remotas.»
Na citada entrevista ao Diário, diz ainda que «em determinadas áreas podia dizer que era mais autonomista que muitos autonomistas, porque tinha uma visão racionalizada e não emotiva da autonomia.»
Lição de Monteiro Diniz (intro)
Lição de Monteiro Diniz (parte 1)
Lição de Monteiro Diniz (parte 2)
Lição de Monteiro Diniz (parte 3)
«É uma cultura cívica. O problema é de civismo, de cidadania, de cultura, de qualidade da cidadania.» «Comportamento de harmonia com as altas funções que exercem».
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A lição de Monteiro Diniz
Regiões usam pouco a autonomia
Anormalidade comportamental e democrática continuará
Anormalidade comportamental e democrática continua(rá) 2
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